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João Claudinei Moreira, Advogado
João Claudinei Moreira
Comentário · há 6 anos
Perdoa-me a ignorância, mas suponho que a oportunidade faz o ladrão.
Tenho acompanhado ao longe, os burburinhos dessa e de outras causas de mesmo peso e verifico o quanto há de manipulação nas interpretações das leis.
Existe uma personagem de vital importância nesse papel de manipulador de informações e orientação de rumos...
O ADVOGADO.
A política e as leis estão degradadas. São simplórias, fragmentadas, desconexas e maioritariamente infundadas.
Com base nesse argumentos fico preocupado que essa personagem, "advogado", o qual deveria fazer a ponte entre um cliente e a justiça, esteja a se tornar o oportunista da vez.
O legado da verdade e da transparência estão a ser postos ao chão em prol de verdades montadas, para o devido encaixe em brechas profundas das leis.
Pagas a peso de ouro, (ouro esse obtido por vias escusas. Propinas, lavagem de dinheiro, patrimônio ilegal, tráfico, etc...).
Falam dos réus e dos juízes, mas a intermediação fica nas sombras.
Grandes impérios estão a se formar com o dinheiro sujo da política, dos esportes, da fama e do crime.
Escritórios e advogados que enriquecem as custas da corrupção das leis em benefício próprio, pois o resultado é importante, não a verdade.
Não é interessante que os juízes tenham leis firmes, objetivas e claras.
Não é interessante que os réus tenham direcionamento lógico nos processos e acesso fácil a seus fundamentos.
Interessa sim a complexidade do sistema, a morosidade dos processos e a ilegibilidade das cláusulas.
O Lobo está entre o Pastor e as Ovelhas, Nem sempre visível, porém da agilidade se alimenta e rouba do bom e do ruim, sem acepção de gênero.
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João Claudinei Moreira, Advogado
João Claudinei Moreira
Comentário · há 7 anos
Personagens da corrupção.

Eu vejo que o problema maior não está em descobrir a corrupção, não está em quem colocou o corrupto lá, pois corrupta é praticamente toda a sociedade brasileira, salvo casos a parte. Todos praticam irregularidades pelos mais diversos motivos, maiores, menores, leves, graves e assim por diante.
A questão é principalmente cultural....mas existe um elemento que tem uma posição muito importante nisso tudo. A figura do ADVOGADO.
O ADVOGADO tem o papel de "DEFENSOR dos DIREITOS segundo a LEI".
Tenho para comigo que tais direitos teriam de ser reais e válidos perante a sociedade, que é a principal interessada na manutenção de tal condição.
Mas os ADVOGADOS ganharam o título de defensores do DIABO, onde mediante o pagamento de pequenas fortunas, a LEI é virada de cabeça para baixo, não para o cumprimento do seu legado, mas para a contraposição de um efeito legal. A contravenção legalizada.
Aquele que deveria estar a defender os direitos dentro da irrestrita verdade, agora cria artifícios, mentiras, irrealidades jurídicas e fictícias que até se esbarram na legalidade, mas pairam mais na ilicitude dos fatos.
Me pergunto se esses profissionais, mesmo sabedores da iniquidade verdadeira e confessa de seus clientes, quando permeiam as sutilezas e deslizes da LEI, munidos de fatos inverídicos e muitas vezes comprometedores até mesmo de sua função enquanto defensores públicos ou particulares, não se igualam em número e gênero a seus clientes?
A OAB tem um código de conduta que não vejo ser aplicado aqueles por ela registrados.
Esses ADVOGADOS não defendem o direito à verdade. Defendem a condição plena de salvaguardar a condição de interesse de seus clientes, mediante PROPINA (não remuneração) e a todo custo para que a lei na sua legitimidade não seja colocada em prática.
O poder financeiro, a condição política e social, dimensionam o STATUS da legalidade.
Infelizmente nossas LEIS são uma piada de mal gosto para os comuns , e vem bem a calhar a essa classe de organização criminosa que se esconde atrás de uma carteira validade pela OAB...
Enquanto existirem profissionais de má índole, a desmembrar o jurídico atrás de frestas para depositarem seus ovos, infectado estará o sistema e a impunidade imperante prevalecerá.
Há arbitrariedades por causa da falta de controle, pela má gerência dos interesses comuns, pela fragilidade do sistema judiciário, por causa da falta de bom senso e assim por diante , porém todas as alternativas sempre se deparam com a figura do profissional e sabedores de sua competência para embaralhar o sistema e da certeza da impunidade que os mesmos geram, estas continuarão a existir e a difundir-se cada vez mais no profundo seio da sociedade.
O cancro deve ser removido e caso não seja possível, ao menos que tenha o devido controle pelas ORDENS legais, que são tão responsáveis quanto , devido a sua falta de intervenção e omissão.
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João Claudinei Moreira, Advogado
João Claudinei Moreira
Comentário · há 7 anos
Leio todos os artigos e suas devidas respostas. O problema talvez seja exatamente esse,,, o ponto focal da argumentação. Alguém disse aí atrás que o país estaria falido e com isso todas as colunas que sustentam a sociedade tem alteradas suas características primordiais.
Em primeiro, o país não está falido, querem que você pense dessa maneira.
Em segundo, há muita gente a ganhar com isso.
Em terceiro, ao mesmo tempo que perdemos acesso aos direitos sociais e econômicos, esses mesmos direitos e seus frutos são desviados para controles muito pouco sociais.
A falta de investimento em educação não é mera casualidade.. nunca o foi, pois sabe-se que onde há educação, também temos melhor gerenciamento e controle dos tais pilares sociais, culturais e principalmente econômicos.
A indústria do ilícito no Brasil, move muito mais que toda a economia assentada e regularizada.
Sabe-se muito bem que antes dos rendimentos serem enunciados , uma parte foi roubada, outra desviada ou desfalcada.. Somente depois de todos os bois esfomeados estarem alimentados, em alguns casos a sobra vira dinheiro legalizado.
O crime faz parte da legislação e movimento tanto ou mais que muitas indústrias. sem os problemas de gestão e emprega em todos os escalões da sociedade. Não faz separação de gêneros: idade, sexo, raça e condição sócio-econômico,,,, mão de obra abundante e paga pela sociedade para sua formação acadêmica dentro dos presídios. O MEC deveria dar-lhes a graduação de mestrado.
Os presídios são um mal necessário numa sociedade que cultiva "o jeitinho brasileiro de ser". Além do fato de um preso valer o salário de quatro trabalhadores. Realmente compensa investir no atraso da sociedade intelectual.
Décadas e gerações seriam necessárias para que pudéssemos ter uma brisa refrescante a esse respeito , caso nesse exato instante, alguém abençoado resolvesse intervir de forma invasiva e poderosa, nesse intricado jogo de interesses (pode ter certeza que não os seus). e ficar vivo para ver a possibilidade de resultado.
A utopia começou com a política, ao levarem o cerne da dignidade do povo brasileiro enquanto nação e ao deixar como herança, o cabresto permanente em sua memória .
Devemos inverter os valores e perguntar.... Quem nunca cometeu um ilícito, que levante a mão.... caso alguém o faço, que seja julgado e encarcerado....para nunca mais cometer hediondo erro......
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João Claudinei Moreira, Advogado
João Claudinei Moreira
Comentário · há 7 anos
Todo fato tem causa e obviamente, consequência. Aquele tal "Efeito Borboleta.."
Face ao descaso do poder legislativo, executivo e judiciário, atrocidades sociais foram impostas a 80% da população desta Terra Brasil.
Terra com poucos Donos , Leis muito bem direcionadas e protegidas por seus fiéis escudeiros advogados.
A causa é óbvia, ,, a famosa febre do colarinho branco e da credencial de superioridade. Seres que coabitam nesse tão cobiçado Olimpo político.
Fico a pensar o que aconteceria, caso os Plebeus voltassem sua fúria contra tais divindades. Com direito a facas de corte, armas contrabandeadas, seringas infectas, máquinas tatuadores, valas comuns, merenda estragada, remédios vencidos e toda sorte de ilicitudes. Coisas essas, as quais têm de conviver tolerar e sobreviver.
Talvez a resposta para nossa de falta de concentração, esteja em utilizar o remédio na ferida correta.
Como dito anteriormente, "pau que dá em chico, dá em francisco".
Dessa epopeia latina, talvez sobrevivam espécimes menos degenerados, ou na pior das hipóteses continue tudo na mesma, onde "entre mortos e feridos, salvam-se todos".
A sociedade teve ainda mais distorcidos os seus valores, que nunca foram os melhores.
O Estado está de parabéns, pois criou a ilusão de que o cidadão detém o poder sobre sua vida e o colocou entre grades de insegurança, de medo e de necessidades.
Uma "Matrix" em número, gênero e grau em que seus valores são disseminados gradativamente, nas mídias, nas escolas, nas conversas de rua, no colo da mãe.
Ditames sussurrados pelas divindades de carne, os quais como fantasmas, desaparecem no fúnebre testamento jurídico.
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